quinta-feira, 22 de maio de 2008

Revista da Escola de Enfermagem da USP

Administração de medicamentos: orientação final de enfermagem para a alta hospitalar.

Este estudo avaliou a orientação final de enfermagem para a alta hospitalar quanto à terapêutica
medicamentosa em uma clínica de internação hospitalar. A amostra constou de 38 pacientes com alta hospitalar em dezembro de 2001 e fevereiro de 2002 e dos enfermeiros que os orientaram. Para coleta dos dados utilizou-se a técnica de observação não participante. Obtivemos como resultados: locais inadequados para orientação, poucas informações por escrito, curto tempo para orientação e não utilização de estratégias que confirmem o entendimento do paciente quanto as orientações. Conclui-se que estes aspectos possam estar contribuindo para ocorrência de erros de medicação no domicílio, após a alta hospitalar.

Veja o artigo na integra: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342005000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia& Metabologia

Pontos básicos de um programa de educação ao paciente com diabetes melito tipo 1.

O número de portadores de diabetes melito tipo 1 (DM1) está aumentando globalmente, entretanto, a maior parte dos pacientes apresenta controle glicêmico insatisfatório. Esta revisão na literatura foi realizada com três questões de pesquisa: Quais as recomendações e diretrizes de educação em diabetes existentes? Existem evidências para recomendar a adaptação de determinado programa segundo a faixa etária dos pacientes? Os programas de educação são efetivos na melhora dos níveis de HbA1c? Foram revisados 40 artigos, publicados entre 2000 e 2007, sobre educação em DM1 em crianças, adolescentes, adultos e usuários de bomba de infusão contínua de insulina, além de incluir o resumo das diretrizes da IDF, da ADA, da SBD, da AADE, do IDC, e outras peculiaridades para o contexto de saúde pública e privada. O portador de diabetes e sua família devem ser treinados a fazer decisões efetivas de autocuidado em sua rotina diária. O aprimoramento do paciente no automanejo aproxima o valor da HbA1c ao adequado para sua faixa etária. A educação individual e a em grupo apresentam equivalência na melhora do controle metabólico. Existe uma correlação positiva entre o tempo de educação e o controle da glicemia.

Veja o artigo na integra:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302008000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Notícia

Foram publicados trabalhos sobre a contaminação de heparina e o mecanismo de seus eventos adversos

Autora: Sue HughesPublicado em 24/04/2008

Cambridge, MA – Mais detalhes sobre o contaminante achado na heparina — sulfato de condroitina supersulfatado (SCSS) — e o mecanismo pelo qual acredita-se que ele exerça seus efeitos adversos foram publicados em dois trabalhos separados.1,2
Dra. Janet Woodcock (diretora do Center for Drug Evaluation and Research do FDA) declarou, em uma conferência, que o mecanismo de ligação do sulfato de condroitina supersulfatado e o tipo de reações adversas observado reforça consideravelmente a hipótese de que esse contaminante seria o responsável por essas reações.
Os dois trabalhos publicados foram escritos por dois grupos de cientistas, ambos dirigidos pelo Dr. Ram Sasisekharan (Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA). Em um desses trabalhos, publicado online em 23 de abril de 2008 no Nature Biotechnology, são relatados mais detalhes da estrutura química do SCSS, além de testes para detectar esta relação.
O outro trabalho, publicado online no mesmo dia no New England Journal of Medicine (NEJM), descreve o mecanismo pelo qual o SCSS pode induzir o tipo de reação adversa observado com a heparina, como hipotensão, edema facial, taquicardia, urticária e náusea.
Os autores do trabalho publicado no NEJM relataram que o contaminante induz, em laboratório, a geração de C3a e C5a — anafilatoxinas potentes derivadas de proteínas do sistema complemento. Além disso, a substância ativa o sistema cinina-calicreína no plasma humano, o que pode levar à geração da bradicinina, um mediador vasoativo potente. Os autores também observam que o contaminante pode induzir uma profunda resposta hipotensiva em porcos, o que eles sugerem fornecer “uma ligação biológica em potencial entre o contaminante e às reações anafiláticas vistas nos pacientes afetados”.
Eles acrescentam: “O achado de que a hipotensão não se desenvolveu em todos os animais tratados com a heparina contaminada, mesmo em uma dose relativamente alta, é coerente com a observação de que a maioria dos pacientes que receberam a heparina contaminada não apresentou eventos adversos. Entretanto, é importante notar que todos os animais tratados com heparina contaminada por SCSS mostraram evidências de ativação da calicreína in vivo, mesmo com ausência de sinais clínicos.
Ademais, foi relatada uma possível explicação para a observação dessas reações adversas em pacientes em diálise: esses pacientes se encontram em risco elevado de hipotensão porque a membrana de diálise também pode ativar o sistema de contato e porque os inibidores da enzima conversora de angiotensina, comumente prescritos a esses pacientes, inibem a quebra da bradicinina.
Esses achados sugerem que um simples ensaio in vitro pode ajudar a proteger o suprimento global de heparina, ao permitir a triagem dos lotes de heparina em busca da presença não só de SCSS, mas também de outros contaminantes polissulfatados que podem desenvolver conseqüências farmacológicas indesejadas.

Informação sobre a autora: Sue Hughes é jornalista do Medscape. Ela faz parte do theheart.org, parte integrante do WebMD Professional Network, desde 2000. Antes disso, ela foi editora de ciência do Scrip World Pharmaceutical News. Após obter sua graduação em farmácia na Manchester University, Reino Unido, ela iniciou sua carreira como farmacêutica em hospital antes de se tornar jornalista para uma publicação de comércio farmacêutico do Reino Unido.


Fonte:http://www.medcenter.com/Medscape/content.aspx?id=8256&LangType=1046

terça-feira, 29 de abril de 2008

Notícias

Idosos tem até dia 9 para tomar vacina contra a gripe
Em: 28/04/2008

Estende-se até o dia 9 de maio a Campanha de Vacinação Contra a Gripe em Idosos no município. Devem tomar a vacina todas as pessoas com idade acima de 60 anos. As doses da vaciana estarão a disposição nas unidades de PSF entre às 7h e 17h. Já nas Unidades Básicas de referência (bairros Valim de Melo, Volta Grande, Elza Amuí, Tutunas, Lourdes e Fabrício) o atendimento vai até as 21h.A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é imunizar 26.212 pessoas.

Fonte: http://www.setecolinas.com.br/noticia.php?noticia=111

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Notícia da Anvisa

Brasília, 23 de abril de 2008 - 15h10

Ação conjunta apreende medicamentos para impotência sexual

Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e agentes da Policia Federal do Amazonas apreenderam, nesta quarta-feira (23), quase duas toneladas de medicamentos falsificados para disfunção erétil, como Cialis e Viagra. Além disso, os agentes da PF e fiscais da Anvisa encontraram medicamentos contrabandeados e sem registro no Brasil. A operação conjunta ocorreu em Manaus (AM) e fiscalizou lojas de variedades, que não possuem autorização para comercializar essas substâncias.
De acordo com o chefe da Assessoria de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, a operação realizou uma das maiores apreensões de medicamentos irregulares já feita pela Anvisa e Polícia Federal. “A quantidade de produtos apreendidos é tão grande que foram necessários um microônibus e 20 caminhonetes para transportar tudo”, afirma.
Bezerra acrescenta que a suspeita é de que os produtos fossem fabricados no Peru, Colômbia e Equador e entrassem no Brasil pelas fronteiras dos estados da região Norte do país. Segundo ele, durante a ação foram efetuadas diversas prisões em flagrante e expedidos seis mandados de busca e apreensão. Três pessoas foram detidas.

http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/230408_2.htm

domingo, 30 de março de 2008

Anvisa publica informes técnicos

Brasília, 25 de março de 2008 - 16h15

Atualizada a Lista de Medicamentos Genéricos de Uso Controlado

A Anvisa divulga a Atualização (47ª edição) da Lista de Medicamentos Genéricos Controlados (PDF), atualizada no Diário Oficial da União de 17/03/2008.
É importante ressaltar que as informações constantes na referida Lista visam facilitar o acesso dos profissionais de saúde e consumidores no que tange, principalmente, ao tipo de prescrição médica a que estão sujeitos os diversos medicamentos genéricos já registrados pela Anvisa.

Notícia da Anvisa

Brasília, 24 de março de 2008 - 18h
Agência suspende lotes de medicamentos para hipertensão
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, em todo país, o lote nº 2399 do medicamento Captomed (Captopril), 25mg, comprimidos, fabricado pela empresa Cimed Indústria de Medicamentos (RE 697), de Pouso Alegre (MG).
O medicamento, indicado para tratamento de hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio e nefropatia diabética, apresentou resultado insatisfatório em relação ao teor do princípio ativo.
Também foram suspensos dois lotes de outro anti-hipertensivo, o Medpress (metildopa) 500mg, fabricado pela empresa Medquímica Indústria Farmacêutica (RE 782), de Juiz de Fora (MG). Os lotes 09746S e 09736S apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de descrição de amostra e aspecto.
A Agência interditou, por 90 dias, o lote 0338/07 do antibiótico Eritram (Estearato de Eritromicina), produzido pela Hipolabor Farmacêutica (RE 742), de Sabará (MG). O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, o que pode comprometer a concentração final do medicamento.
Já o lote 51507 da Solução Fisiológica de Ringer com Lactato de Sódio também foi interditado por apresentar material estranho visível a olho nu. Além disso, o rótulo estava em desconformidade com as exigências da Anvisa. O produto, um reidratante parenteral, é produzido pelo Laboratório Sanabiol (RE 740), também de Sabará (MG).
A Anvisa suspendeu ainda a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa Limpex Indústria e Comércio (RE 782), de Sabinópolis (MG). Os produtos não possuem registro e a empresa não tem autorização de funcionamento.